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AdBlock: uma ameaça ou um incentivo à publicidade?

AdBlock: uma ameaça ou um incentivo à publicidade?

Os hábitos de consumo mudaram, mas muitas campanhas publicitárias ainda não. Pop-ups tradicionais, publicidade agressiva e a quantidade infinita de anúncios na web permitiram aos desenvolvedores a criação dos AdBlocks

 

Quando as marcas chegaram à internet, houve uma revolução. O conteúdo publicitário no ambiente on-line tornou o investimento midiático mais barato, mais dinâmico, assertivo e veloz.

Hoje em dia, por exemplo, com alguns cliques e conhecimentos em marketing digital, é possível selecionar regiões geográficas específicas, alterar a segmentação dos públicos-alvo, definir e redefinir metas e orçamentos, além de receber feedbacks em tempo real do desempenho de qualquer campanha digital. Em contrapartida, mesmo que os investimentos em mídia on-line tenham se tornando indispensáveis para um negócio, o que mais temos observado na sociedade é um fenômeno apelidado carinhosamente de “eu-odeio-publicidade-e-não-quero-ser-interrompido ”.Como assim? Cola com a Senso que a gente te explica.

A internet mudou radicalmente os hábitos de consumo das pessoas

Campanha de TV, rádio ou jornal são beeeem diferentes de campanhas de internet. Foca aqui, porque esse é o primeiro passo para saber o que deve ou não ser feito no on-line.

A internet nos colocou no topo do mundo do entretenimento e da informação. Deu a ele o comando total das decisões de consumo de conteúdo. Deixou-o livre para escolher e para seguir os vídeos, os textos e as músicas que quiser.

Alguém se lembra de como era o mundo sem internet? Se o seu programa favorito fosse para o intervalo comercial, era preciso esperar, esperar e esperar até que a transmissão do conteúdo em si retornasse. Tudo o que você podia fazer era trocar de canal, fazer um “zapping” televisivo, colocar no mudo ou… Ou desligar a TV. Era essa a realidade.

Mas tudo se transformou rapidamente. Com o mouse em mãos ou com o dedo na tela, qualquer pessoa tem o poder de vasculhar a internet toda para encontrar o conteúdo que quer ver e na hora que ela desejar. Simples assim. Na web, você não é interrompido por aqueles “reclames do plim-plim” do senhor Fausto Silva. Quer dizer: pelo menos, você não era interrompido.

 

 

Por um feed sem interrupções!

Pense em algumas das suas experiências de navegação mais comuns. Você está ali na página de buscas do YouTube procurando por clipes de seu cantor favorito. Clica num hit de sucesso do seu ídolo. Aumenta o som e aguarda enquanto o vídeo carrega. De repente, uma publicidade obrigatória de uma operadora de celular interrompe a fluidez da sua navegação e te faz esperar 30 eternos segundos só para anunciar uma promoção que nem foi feita pra você. Irrita, não irrita?

É assim em quase todo ambiente online que visitamos. “Clique agora!”; “Compre já!”; “Imperdível!”. E os pedidos não se esgotam. Há hoje um movimento na Comunicação Social que tem afastado a publicidade das pessoas. É uma maré de pop-ups descartáveis e chuvas de anúncio randômicos obrigatórios que salta a todo momento na tela do computador ou do smartphone e que não foi adaptada para o novo perfil do cidadão conectado.

O que está acontecendo é que a maioria das campanhas tem uma pegada tradicional em um ambiente que é, por essência, revolucionário. Não dá pra fazer publicidade para internet com cara de conteúdo pra televisão. Está fora de cogitação. Os comerciais de TV interrompem o consumidor. Os de internet precisam encantar e ser úteis para os usuários. Mas…

Com tantas campanhas ativas que atrapalham ou irritam os usuários nas redes on-line, aos poucos pessoas do mundo todo foram procurando ferramentas e aplicativos que pudessem barrar esse tipo de publicidade indesejada. E o que eles encontraram para competir contra essa batalha foi o AdBlock.

 

 

Adblock: o resultado do overposting publicitário

Os AdBlock são bloqueadores de anúncios: programas e extensões para navegadores de internet que qualquer pessoa pode instalar em seus dispositivos eletrônicos para barrar conteúdo publicitário sob forma de pop-up, banner, pre-rolls de vídeos no YouTube, anúncio em Facebook e outros reclames que irritam – quando não são pensados e elaborados com foco e conteúdo personalizado para o público em voga. Se você ainda não tem um AdBlock instalado no seu dispositivo ou nunca ouviu falar sobre esse termo, saiba que esses blockers tornam-se cada vez mais comuns no mundo todo. Pesquisas de institutos consagrados comprovam essas informações.

De acordo com estudos de Frederic Filloux, replicados pela Gazeta do Povo, a penetração dos bloqueadores de conteúdo na Alemanha chega a 40% dos consumidores de internet. Tudo isso fica ainda mais complicado quando pensamos que desde fevereiro de 2018 não é mais preciso instalar bloqueadores publicitários. Isso porque o Google Chrome oferece a funcionalidade “White Filter”, que significa, em outras palavras, um bloqueador nativo de anúncios de má-qualidade. Ou seja: agora, não é nem mais preciso fazer o download de um AdBlocker para utilizar esse tipo de bloqueador.  

“E agora José? A festa acabou?”

Você pode estar se perguntando: “se os usuários podem filtrar campanhas indesejadas, este é o fim da publicidade digital?”.

Aí é que tá: respondemos seguramente que não! Não é o fim dos anúncios na rede, mas, sim, uma oportunidade de se reavaliar o modo como pensamos e executamos as campanhas. De relembrar que o consumidor já não é mais o mesmo. De oxigenar as campanhas com novos ares, adaptados ao cidadão que tem nos dedos o poder da escolha. E é por isso que temos que investir tanto em marketing digital de qualidade para que os próprios usuários queiram escolher você!

Publicidade não deve ser criada como um elemento de interrupção de conteúdo e nem como objeto de repulsa dos usuários. Ao invés de invadirmos os computadores alheios com pop-ups que só os deixarão irritados, o movimento deve ser o inverso: precisamos de estratégias e planejamento para desenvolver conteúdo tão relevante a ponto de que sejam os próprios internautas quem procuram ativamente os materiais digitais. É necessário gerar, antes de mais nada, interesse por parte dos usuários, de modo que eles encontrem nas mídias das marcas soluções para seus problemas.

Resolver problemas e apontar soluções: a expertise de bons publicitários

É aí que entra o inbound marketing, ou “Marketing de Atração”. O Inbound é uma das maiores tendências da área da Comunicação e serve para encantar clientes e construir relações duradouras de confiança entre a marca e o usuário. Com o Marketing de Atração, uma empresa pode investir no desenvolvimento de conteúdo interessante e valoroso para seus públicos-alvo através de vídeos, e-Books, blogs, podcasts, aplicativos, gamification e qualquer outra forma de atrair um potencial consumidor. Essa atração pode se transformar em interesse, conversão, venda e satisfação.

E é com essa estratégia de Inbound Marketing que as empresas conseguem driblar os AdBlocks, que barram os tipos de anúncio on-line tradicionais, também classificados como Outbound. O Outbound é o oposto do Inbound: enquanto o primeiro “empurra” a publicidade para o consumidor, o dito “Marketing de Conteúdo” cria conteúdo atrativo e oferece para que qualquer usuário interessado “puxe” ativamente o material para si. O movimento, portanto, contorna a barreira de um AdBlock porque o próprio consumidor não tem interesse em bloquear os conteúdos daquela determinada marca que ele acompanha.

Mas não é fácil criar um Marketing de Conteúdo assim. É preciso reinvenção da forma como se comunica.

  • Investir em pesquisa
  • Produzir arquivos interessantes
  • Conhecer bem o público-alvo que se quer atingir
  • Compreender os problemas do dia-a-dia dos potenciais consumidores
  • Trabalhar ininterruptamente para gerar cada vez mais reconhecimento de que a sua marca é verdadeiramente confiável e valorosa

Como troca desse esforço todo, as empresas podem subir ao status de “lovemarcas” com mais facilidade e não precisam mais correr o risco de sofrerem as consequências das barreiras dos AdBlocks. Os bloqueadores publicitários impedem tudo aquilo que os usuários odeiam: a interrupção irrelevante. Por outro lado, instituições que oferecem conteúdo Inbound são tudo aquilo que eles desejam: relevância e utilidade de material.

Para se manter ativo e visível no ambiente on-line, não é mais possível ser um “anunciante irritante”. Para a atualidade on-line, não há nada mais atual do que um dos princípios postulados por Kotler, um dos pais do Marketing: para se manter no mercado, as empresas precisam gerar valor para os clientes.

Vinheta merchan pra finalizar o roteiro: se é de estratégia e diálogo com propósito que você precisa, a Sensorial Crew resolve pra você. Fale com a gente e nós pensamos tudo pra sua marca!

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