Blockchain: Como o universo do bitcoin pode mudar o Marketing Digital
Os olhos do mundo estão sobre as criptomoedas e seu alto valor no mercado digital. Quer saber quando essa febre começou e qual impacto ela pode ter no futuro do marketing digital?
Provavelmente você deve ter lido ou ouvido em algum lugar a palavra “bitcoin”. Bitcoin foi uma das primeiras criptomoedas que surgiram e ultimamente tem crescido aos olhos dos internautas, consequentemente despertado grande interesse entre os leigos. A verdade é que o uso dessas moedas criptografadas não é de agora, mas para quem nunca lidou com isso antes, é natural a curiosidade. Devido ao volume de buscas pela moeda ocorreu uma supervalorização que elevou de 5 mil para até 60 mil cada bitcoin. O resultado obviamente deixou muito economista e investidor de cabelo em pé.
Agora que você tem uma noção do que é bitcoin, é que o código do blockchain entra.
O blockchain é uma estrutura que protege o bitcoin e o descentraliza como medida de segurança. É por meio do blockchain que há a comunicação e transação das moedas entre terceiros. Em outras palavras ele funciona como um livro-razão. É o blockchain que guarda as informações sobre as moedas, endereços e saldos entre os usuários. E se entre a tecnologia e o marketing digital há compra de publicidade online, talvez o uso do blockchain encontre terreno fértil para as transações de compra e venda de mídia (Google e Facebook), a mina de ouro para quem trabalha no ramo.
E onde entra o bitcoin e o blockchain no marketing digital?
Quando se trata de compra e venda de mídia é difícil mensurar as estatísticas. Quem anuncia na internet reclama da falta de transparência e sente dificuldade em confirmar os resultados das performances das campanhas. É aí que o blockchain entra. Com essa tecnologia seria possível otimizar melhor a compra e venda das mídias. Logo, não haveria necessidade do mediador Google e Facebook que costumam “comer” uma parte do investimento, sendo necessário muitas vezes duplicar a quantidade de investimento injetado, certo?
Anunciantes no controle com o blockchain!
Quando criamos um ad ou impulsionamos um conteúdo o Facebook por exemplo, analisamos os resultados como um todo. Não conseguimos separar os “robôs” ou “perfis fakes” que entram na soma de impressões e clicks. Mas sabemos como podem consequentemente nos forçar a aumentar taxas para conseguir engajamento/conversão. Com a transparência do blockchain é possível que o anunciante identifique com maior precisão quem são os membros, se são público-alvo ou não, se são bots ou pessoas reais, economizando uma quantidade severa de dinheiro em anúncios. Parece um sonho ter 100% da certeza do seu investimento e das métricas não é?
Então pode comemorar. Já há empresas oferecendo esse tipo de serviço e beneficiando usuários com rastreamento de impressões. A Adchain é uma delas e garante o retorno da publicidade investida com mecanismos que identificam quem está sendo impactado. É a chave para uma melhor qualidade no tráfego que está sendo comprado.
Outras empresas que já estão dando seus passos rumo ao uso da tecnologia bitcoin + marketing digital é a Userfeed.io. Eles possuem um sistema de algoritmos que é capaz de rankear conteúdos segundo o perfil do usuário. Isso mesmo que você leu, receber apenas pelos anúncios que foram visualizados, ampliando o controle do feed. Logo, você gasta com publicidade que tem muito mais probabilidade de retorno e compra do seu produto ou serviço. E por fim, o Adbank que é uma startup com sede no Canadá e que procura substituir os vendedores de mídia com proposta transparente e promessa de melhoria no tráfego.
Com isso, seguimos atentos e de olho no crescimento dos serviços que envolvem as criptomoedas. Ao que tudo nos parece, essa tecnologia tem muito a crescer e oferecer dentro do marketing digital. Em breve reaprenderemos novas formas de anunciar conteúdo na web.