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O futuro já começou: tudo o que você precisa saber sobre a Web 3.0 e o Metaverso

O futuro já começou: tudo o que você precisa saber sobre a Web 3.0 e o Metaverso

Prometida como uma nova dimensão daquilo que conhecemos no viver em uma sociedade conectada, a Web 3.0 vem sendo o assunto mais falado dos últimos tempos, principalmente entre mercados, sejam de marcas, de grandes empresas de tecnologia ou comunicação.

 

Isto porque a nova fase da internet será mais do que uma inovação, mas sim uma hiperimpulsionadora de tendências de consumo, relacionamento, informação e cultura.

 

E, dentro disto, o Metaverso aparece como uma das mais importantes esferas, possibilitando uma conexão online entre pessoas e seus avatares, dando luz às icônicas previsões cinematográficas de uma vida futurista. 

 

Embarque nesse universo, a seguir:

As primeiras fases da internet 

De modo geral, podemos compreender que a Web 3.0 é a maturidade da forma como habitamos e utilizamos a internet, seguindo a mesma linha de evoluções que usuários e as grandes empresas de tecnologia e comunicação trilharam ao longo das últimas décadas.

 

Na primeira fase desta contagem, conhecida como Web 1.0, existia a utilização primária da internet, em comandos e potencialidades reduzidas ao comparar com os dias atuais. Um bom exemplo eram as notícias de jornais dentro de sites, sem nenhum tipo de adaptação.

 

Já na fase da Web 2.0, a sociedade pode ver e ter um acesso muito maior às maravilhas oferecidas pela internet, isso tudo a partir da popularização e do acesso a ferramentas como smartphones, computadores e aplicativos nos celulares.

 

Aliás, esta pode ser a fase em que ainda estamos hoje. Pedimos comida e roupas novas a partir de aplicativos conectados à internet e criados pelas empresas e seus sistemas de informação. Também conversamos com amigos e trocamos informações online.

 

Mas, para que todo esse processo acontecesse, foi necessário o armazenamento de dados em grandes escalas, em sua maioria, realizado pelas grandes empresas de tecnologia, que controlam as informações e as utilizam para fazer todo o sistema girar.

 

Nisto, incluem-se: informações para marcas venderem seus produtos a partir do reconhecimento de potenciais clientes, e também a distribuição de conteúdos a partir de algoritmos que reconhecem os desejos e escolhas do consumidor.

 

Dentro desse aspecto, existem casos cada vez mais recorrentes de uso inapropriado desses dados. Isso potencializou o desejo dos usuários em terem maior controle sobre suas informações. E é nessa esfera que nasce um dos preceitos da Web 3.0.

O surgimento da Web 3.0

De modo geral, essa nova fase da Web tem como principal objetivo a descentralização do acesso à informação. Isso impacta diretamente na manutenção e no armazenamento de dados dos usuários. Agora, cada máquina passa a fomentar seu próprio espaço.

 

Isso tudo acontece a partir de equipamentos cada vez mais potentes, a partir da ideia do machine learning, em que as máquinas conseguem processar escolhas tal como humanos.

 

A descentralização começa a se tornar palpável quando não se precisa acessar páginas e mídias para consumir informações. Todos agora poderão criar ambientes e conversar uns com os outros.

 

Podemos compreender essa nova era da informação como uma possibilidade de sermos cada vez mais donos de nossos próprios dados. Isso sendo menos dependentes das grandes empresas de comunicação e também replicadores de nossos próprios conteúdos.

 

Dentro dessa nova dimensão será possível criar uma vida virtual a partir de aparelhos e máquinas ultrainteligentes. Hoje em dia, um exemplo de objeto da Web 3.0 são as NTFs, formatos online de produtos de arte e criações.

Metaverso como a grande aposta da Web 3.0

Muita gente não entendeu quando Mark Zuckerberg, diretor executivo e cofundador do Facebook mudou o nome da companhia para Meta. Acontece que a empresa já tem dado os primeiros passos em direção à Web 3.0, com a aposta no Metaverso.

 

O Metaverso será um espaço de interação virtual entre os usuários, se diferenciando dos atuais campos por meio da avatarização.

Assim, cada usuário, dono de uma máquina inteligente, poderá interagir com outras pessoas e empresas utilizando seu avatar.Estes tem com características, gostos, ações de compra e outras questões do dia a dia.

 

Com a popularização dessa nova fase, o mundo começará a entrar em um novo formato, com culturas e vivências em sociedade cada vez mais ditadas pelo uso da tecnologia.

 

Podemos ter uma boa ideia de como tudo isso vai funcionar se olharmos para alguns episódios da série da Netflix “Black Mirror”, que apresenta recortes interessantes sobre uma vida ditada pela tecnologia, pelos aparelhos pessoais e sobre o comportamento web. 

Dúvidas e questionamentos sobre essa evolução

Seguindo o costume quase que tradicional, nem tudo são flores em meio à tanta evolução tecnológica. Em um mundo hiperconectado serão muitos os questionamentos em relação à vida em sociedade, principalmente em relação à desigualdade.

 

Sobre este primeiro ponto, muito se é debatido entre cientistas e pesquisadores da área sobre o possível caos que seria um mundo com conteúdos descentralizados, sem nenhuma forma de edição ou moderação por meio de um site ou de um gerenciador.

 

Uma dessas questões gira em torno da desinformação e das fake news, problemas totalmente presentes na sociedade. Outro questionamento seriam os crimes cibernéticos, já que sem um controle sobre os usuários, fica mais difícil encontrar culpados e puni-los.

 

E nos casos de desigualdade digital, é possível que a distância aumente ainda mais, causando potenciais danos à pessoas, comunidades e culturas, ainda que uma nova esteja sendo criada por meio da internet.

O melhor de tudo é: ficar ligado!

Especialistas dizem que já estamos dentro da Web 3.0, tendo em vista a vida completamente online se torna uma realidade. Isso seja no consumo de uma arte ou na compra de dinheiro.

 

Mas, em meio a isso, o ideal é acompanhar as novas tendências, as movimentações das grandes companhias e marcas, e também as diferentes estratégias e ferramentas que vão surgir ou se modificar para trabalhar com o mundo online.